quarta-feira, 17 de junho de 2009

Entre as injustiças sociais e a frieza da sociedade

O texto abaixo pertence ao jornalista Josmar Jozino, responsável pelas postagens feitas no site Jornal da Tarde do grupo Estadão. Copiei e colei aqui no blog Escravos do Sistema por julgar necessário a divulgação do assunto retratado por ele. Trata-se das condições de mães detentas e seus filhos no presidio.
A respeito do sistema carcerário de nosso país, não venho defende-lo e nem condena-lo.
O que me preocupa e faz com que pense a respeito de tal matéria são as condições que crianças de colo são submetidas devido a erros cometidos por seus pais.
O risco a saúde que seres sem defesa racional e corporal passam constantemente. O frio é apenas uma vertente para o aumento do risco de adiquirir doenças, as condições referentes a limpeza concerteza não são propicias ao desenvolvimento de um bêbê.
E já que estamos falando sobre o assunto, como estará a formação moral de pequenos que crescem em meio a pessoas de conceitos condenados pela sociedade em geral?
A maior crueldade estará nas condições a que são submetidas as crianças? Na separação delas de suas mães (entenda-se: Detentas)? Ou ainda no destino que terão esses cidadãos esquecidos pela sociedade e que já crescem indignados com suas vidas e predestinações?
Fabiana Martins
Detentas e filhos passam frio em CDP

Após transferência para Franco da Rocha, 60 presas e seus bebês vivem drama em presídio

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) transferiu sexta-feira 60 mães e seus bebês do Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa (CAHMP), no Butantã, zona oeste, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha, Grande São Paulo. Segundo funcionários, a unidade não tem condições para abrigar as crianças. Muitas delas - inclusive uma com 10 dias de vida - estão dormindo em colchonetes colocados no chão frio porque não há berços nem camas.A SAP informou que a transferência foi necessária porque a Penitenciária Feminina do Butantã, onde fica o CAHMP, apresentou problemas em sua estrutura, colocando em risco a integridade física da população carcerária. A nota diz ainda que o CDP passou por mudanças em sua infraestrutura para adequação ao perfil feminino e dispõe de ambulatório para atendimento às mães presas e aos bebês. Funcionários, no entanto, desmentem a SAP. Segundo agentes penitenciários, as presas estão em celas úmidas, sem berços nem camas. As presas dormem em colchonetes , no chão com as crianças, porque é arriscado deixar os filhos nos treliches de pedra. Alguns são altos e se o bebê cair à noite pode sofrer traumatismo craniano e morrer.Agentes disseram ainda que no CDP não há ambulatório nem médicos e pediatras. Só há um chuveiro com água quente e mesmo assim no pátio. Se um bebê precisar de inalação, a mãe terá de andar com o filho no colo, ao relento, 60 metros. As janelas das celas não têm vidros e à noite faz muito frio. Duas crianças foram hospitalizadas. Ainda segundo agentes, há muitos ratos e baratas no CDP : “Isso também coloca em risco a saúde de mães e filhos. Além desses problemas, nós agentes fomos transferidos sem que houvesse publicação no Diário Oficial do Estado”, reclamou uma funcionária.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

AFIM DE MAIS NACIONALIDADE E MENOS PROBLEMAS!!!


Bombas de Efeito Moral?

A maioria dos amigos leitores não eram nascidos na época de revoluções e manifestações que buscavam a mudança do sistema. Que sistema? Muitos perguntaram! O sistema de governo, as leis politicas, sociais e religiosas dos anos 60 e 70.
Verdade que a muitos anos atrás as normas já não agradavam a população, mas, foi nesses anos que os brasileiros fizeram ecoar as vozes de sua opinião e principalmente a indignação com as situações pelas quais o país passava.
Em tempos de ditadura militar e regimes que tiravam o que temos de mais importante, a liberdade de expressão e o sistema republicano conseguido com tanta luta, alguns "rebeldes" apareceram no cenário nacional, causando a "desordem", ou colocando ordem em algo mal, na verdade pessimamente organizado.
Não ficarei dando aula de história, apenas gostaria de lembrá-los, mesmo sem citar o nome dos regimes pelos quais passamos, que foram os tais "hippies", "rebeldes" e assim vai, os que mudaram o estado e nos deram as condições humanas que temos como nação republicana.
Tudo isso porque essa semana li algumas matérias que me preocuparam, coisas como: "Polícia joga novas bombas contra manifestantes da USP"/"Universitários bloqueiam acesso à USP e PM reprime protesto". Embora a violência seja tema debatido constantemente, infelizmente (e me desculpem pelo excesso de "mente"), muitos acontecimentos nos chocam, mas nada nos causa mais repulso do que a falta de irmandade entre nós mesmos.
Não é criticando governo nenhum, pois, nosso país é um lugar maravilhoso. Temos muito a resolver e mais ainda pelo que lutar, mas esperamos que esse "lutar" tenha o seu sentido figurado. Afinal já que possuímos tanto trabalho a realizar o mais fácil e rápido não seria trabalharmos juntos para isso?
Bom espero realmente não ter que escrever mais sobre isso, lógico que não sugiro que fechemos nossos olhos, nunca, vamos encarar tudo de rosto limpo e olhos bem arregalados! Mas que as notícias veiculadas não nos remetam a pensar no inicio de todas as lutas, e principalmente não nos faça perder tudo que conseguimos com tanto esforço.
Sim aos protestos, sim as manifestações, sim pela busca do que há de melhor no nosso país e ainda não foi explorado por nós, um sim maior ainda S I M a nossa liberdade e vários C H E G A, chega de tanta violência e brutalidade para resolver qualquer que seja a questão. E chega de tanta injustiça e indignação em um Brasil repleto de coisas maravilhosas que necessitam ser descobertas!!!